quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Eu tento eu juro que tento



Tento não ver você em tudo que faço, falo ou escrevo
Tento não provocar
Tento não se cínica, irônica quando o assunto é você
Tento não gelar cada vez que fixo o olhar no seu
Tento não ver coisas que me machucam
Tento ignorar meus próprios sentimentos
 Eu tento entender
Como você consegue se comportar com frieza
Como não se importa com meus sentimentos
Como consegue passar dias sem ouvir minha voz
Como pode deixar de lado um sentimento tão bonito
Eu tento ver
O que você procura nas ‘’coisas’’
O quão legal é abraçar outras
Como você consegue estar ao lado de alguém que não sou eu
E consegue agir naturalmente com a mesma
Eu preciso ver que talvez você não mereça
Eu preciso acreditar
Que tudo que vi não passou de um miragem
Que tudo será como antes
Que preciso deixar todo esse gostar de lado
Eu tento acreditar
Que tudo não passa de uma fase
Que o amor da sua vida ainda sou eu
Que seremos felizes
Que fez isso sem motivo algum
Que não quis me provocar
E que você ainda é meu
Eu preciso
De aceitar que tudo foi em vão
Que é uma ilusão
Uma dor no coração
Uma  inquietude que arrebenta com as expectativas
E de que um amor as relativas
Se encontre em meio a imensidão 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Primeiro dia de férias


Acordei , com milhões de abraços e a noticia da aprovação na escola , um sorriso no rosto. Levanto da cama deito no quarto dos meus pais, converso sobre o mundo . Vou para o computador ligo pros amigos , pro namorado e pra coordenadora da escola , grito de felicidade.
Como peixe, vou ver um filme , falta paciência vou para o computador , fico com fome .
Vou na casa da vizinha ela não estava ¸caminho para a padaria , a encontro.
Queimo a boca com o pão de queijo¸ levanto da bancada para ir embora a vizinha deixa o celular cair na padaria que se desmonta em 5 .
Fico agachada procurando as partes do celular meia hora , faço amizade com as pessoas que trabalham na padaria ¸ decido ir embora mesmo sem as peças, tiro uma bolinha (perereca) e desço a rua .
Paro na outra padaria compro chicletes chamo a vizinha para ir embora e vamos , no meio do caminho escorrego no meio fico e caio sentada na rua .
Finjo que estou cansada minha vizinha agacha de tento rir , um conhecido me ajuda a levantar .
Manco alguns metros piso em uma poça d’gua meu chinelo arrebenta ,abaixo para pega-lo a bolinha cai no chão manco correndo ate o final da rua calçada com apenas um chinelo, choro de dor encaixo o chinelo e ando ate em casa . Lembro que não paguei a padaria .
Brigo com meu irmão jogo mais de 30 livros e cadernos no lixo ,como biscoito , vou ler .Levando fecho o livro vou pra sala assisto super homem , choro e adormeço.